14 de dezembro de 2011

Rodrigo Simas dá entrevista para a Revista Quem



Rodrigo Simas, 19 anos, vive o filho rebelde de Cris Vianna(no papel de Dagmar) em "Fina Estampa", que se tornou garoto de programa para conseguir dinheiro fácil. Bem diferente de seu personagem, o ator afirma ter uma boa relação com os pais na vida real, com quem ainda mora, e o resto da família. 

Irmão do também ator Bruno Gissoni e filho do mestre de capoeira Beto Simas, ele contou à QUEM, em entrevista por telefone, que está preparado para as cantadas do público gay, apesar de não acreditar na homossexalidade de Leandro. Vaidoso, ele aponta que não tem muitos cuidados com a beleza nem com o corpo. 

Ele ainda fez uma revelação: "Não pagaria por sexo. Acho que não, nunca tive essa vontade." O ator, que trancou a faculdade de Teatro para se dedicar ao primeiro papel na trama das 21h na Globo, avisa que está solteiro há quatro meses e é atencioso com as fãs - até poderia namorar uma delas. O resultado do bate-papo, você lê abaixo. 

QUEM - Bruno Gissoni também é ator. É mais fácil ir atrás de um sonho quando se tem alguém na família buscando o mesmo objetivo?
RS - É bom quando a gente está na mesma área... Na verdade, toda a família tem um pé na área artística. Pelo meu pai já ter feito, minha mãe é produtora de peças e eventos, meu irmão mais novo é jogador de futebol, mas também já fez peça com a gente, e ele atua bem, além do Bruno, que está na televisão. A relação é muito boa porque a gente discute as cenas, critica um ao outro, mas sempre no bom sentido, de forma construtiva.

QUEM - Gosta mais de ficar em casa ou sair, badalar?
RS - Eu curto ficar em casa, mas adoro sair, ir para a casa de amigos, ir para a praia... Gosto de ficar em casa, mas adoro a rua, também.

QUEM - Quando está em casa, então, é organizado ou baderneiro?
RS - Sou organizado. Como ainda moro com a minha família e a gente morou nos Estados Unidos, e a cultura de lá é diferente, de não ter empregada... A gente acorda, arruma a cama. Foi nesse esquema que a gente acostumou. Ficou uma coisa natural. Não dá pra dizer que eu sou para casar só porque eu faço a cama. (risos) Eu não cozinho... Mas sempre ajudo a minha mãe quando ela está na cozinha. Eu e meus irmãos ajudamos com a louça.
TV Globo/Divulgação
O ator em uma das cenas românticas com Luma Costa na trama das 21h
QUEM - Namora, atualmente? Já que você falou que ainda não está pronto para casar porque não faz quase nada de serviços domésticos, há planos?
RS -
 Terminei meu último namoro faz uns quatro meses. E estou solteiro desde então. E nem penso nisso agora, de casar (risos). Eu sou muito novo, tenho 19 anos ainda. Acho que ainda tenho muita coisa pela frente. Eu estou focado na novela.

QUEM - E você tem medo do assédio das fãs? Na balada, por exemplo...
RS - Não tenho grilo nenhum com isso... Depende da sua postura. Vai que a pessoa é legal, também.

QUEM - Ficou mais namorador depois de aparecer na trama da Globo?
RS - Não, está a mesma coisa de antes. Nada de diferente aconteceu, a não ser de reconhecimento. Depois da novela, você sai na rua e as pessoas te reconhecem, você se torna uma pessoa pública. É engraçado porque elas vêm falar, achando que te conhecem e elas falam como se eu as conhecesse também. É muito legal, mas o reconhecimento do trabalho é ainda mais.
TV Globo/Divulgação
O par romântico tem chamado atenção do público
QUEM - E namoraria uma fã, então? Quando está em um relacionamento, é ciumento?
RS -
 Com certeza (namoraria uma fã). Elas são que nem a gente, não diferem de ninguém... Quando eu estou namorando, sou bem pouco ciumento... bem pouco.

QUEM - Você é vaidoso, tem alguma preocupação com pele, beleza? Cuida, também, da alimentação, corpo...?
RS -
 Eu sou vaidoso, mas natural, normal... Passar perfume, pomada no cabelo. Meu estilo é básico, mas gosto de estar bem arrumado, cheiroso. É natural. De alimentação, eu como de tudo! Sobre academia, eu malho sim, mas não é uma coisa frenética. Nada extra nem de rotina. Eu vou quando tenho tempo, vou e é isso. Também gosto de correr na praia, mas ultimamente tem me faltado tempo.

QUEM - E, com relação ao dinheiro... No que costuma gastar? Você lembra no que gastou seu primeiro pagamento?
RS - Eu gosto de tênis, mas nada demais. Não tenho o hábito de ir ao shopping fazer compras. Com meu primeiro salário, eu gastei um terço dele, e guardei o resto (risos). Não foi nada de significante, coisas do dia a dia, com comida e coisas assim...

QUEM - O que costuma ouvir de música?
RS - Eu gosto do house até o hip-hop, romântica, Cazuza... Tudo! Depende muito do momento que eu estou passando e o dia. Acho que a última coisa que coloquei no iPod foi Frejat.
Anna Fischer/Revista QUEM
QUEM - Você protagonizou uma cena de sexo na praia. Como foi?
RS - Foi bem tranquilo, bem legal. Eu e a Luma já tínhamos trabalhado juntos em "Poder Paralelo", e a gente ficou mais amigo agora, durante as gravações da novela. Acho que (por sermos mais próximos), já temos uma intimidade, fica uma coisa mais tranquila, mas totalmente profissional. A gente chegou ali na praia, e (nesses sets) geralmente tem uma plateia de curiosos assistindo, lembro que na hora nós rimos, ficamos um pouco sem graça, mas rolou e foi tranquilo.
QUEM - Nas últimas semanas, o Leandro ganhou mais destaque na trama, quando resolveu se prostituir... Qual foi sua reação ao ler as cenas?
RS - Desde o início estava na sinopse do personagem que ele seria garoto de programa. Mas não sabia que ia ser com homem porque a polêmica é mais forte. Para mim, enquanto ator, é maravilhoso. Quando recebi os textos, e vi que tinha mais essa trama, fiquei muito feliz porque nunca foi explorado na TV brasileira. Não está muito denso por causa do horário. Não gravei nada demais, tudo foi cortado antes, mas nada explícito, e ficou ainda mais simples do que tinha sito previsto por causa do horário - classificado para 12 anos. Mas a gente sabe que criança acaba assistindo.
TV Globo/Divulgação
Vitor Lucas, Cris Vianna e Rodrigo Simas formam uma das famílias que movimentam a novela "Fina Estampa"
QUEM - E como você inspirou nessa nova vertente do personagem, um típico 'gay for pay' (quem mantém relações sexuais homoafetivas em troca de dinheiro)?
RS - Quando eu recebi o texto, pensei: 'caraca, é com homem', percebi que a polêmica seria mais forte. Pesquisei na Internet, assisti ao "Profissão Repórter" que trata do tema, vi outras coisas do autor para me embasar, mas não tive nenhum contato com garoto de programa, e trabalhei com as coachs. Em momento nenhum pensei na homossexualidade do personagem. Ele faz isso pela busca do dinheiro fácil, o prazer de ter as coisas. O Leandro não está nem aí para nada.

QUEM - Está preparado para o assédio dos homens? Você pagaria por uma noite com uma profissional do sexo?
RS - Estou preparado para as cantadas (do público gay) e críticas que eu venha a receber... Mas não pagaria por sexo. Acho que não, nunca tive essa vontade, mas não julgo quem vende ou compra. Nesse aspecto, não sou melhor do que ninguém para julgar.

Você espera uma mudança de comportamento ou um final feliz para o Leandro?
RS - Olha, acho que mudança pode até ter, mas deve ser para o final. Até lá, ele vai aprontar bastante coisa.
Anna Fischer/Revista QUEM



Fonte: Revista Quem


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